quarta-feira, 31 de outubro de 2007

A Copa do mundo é nossa


E a Copa do Mundo é nossa, mas e a taça? Como todo bom e comportado brasileiro, vamos no contentar com o que nos foi dado pelos tios ricos de todo o Mundo, pelo menos os jogos serão aqui.
A nomeação do país para sediar a Copa anunciada pela Fifa contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros e 12 governadores.
Durante a cerimônia , o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., disse que o Brasil é "uma pátria de chuteiras". Nelson Rodrigues que não se ofenda, mas pouquíssimos conseguem chegar a algum lugar com suas chuteiras.
Em um telão exibiram imagens da Copa de 50 ao som de muito samba e alegria. Afinal, o brasileiro vive em festa, vive sorrindo, por mais que não tenha um dente na boca. Também colocaram depoimentos de brasileiros, pessoas que mal sabiam falar. Pra quê fazer isso com a gente? Somos apenas o pobre brasileiro com muito orgulho e amor?
Sim, somos. O brasileiro gosta dessa marca, de ser lembrado apenas no Carnaval e no futebol. Agora fomos reconhecidos, vamos sediar a Copa de 2014, vem muita gente nos visitar. A Fifa realmente achou que merecíamos uma chance, mas já advertiu que terá de prestar atenção especial ao cumprimento da reforma nos estádios que, segundo a federação, não se encontram em estado adequado para a Copa.
Haverá um boom na geração de empregos, e certamente serão permanentes, como os gerados durante os Jogos Pan-Americanos. Empresários como Oscar Maroni, irão triplicar seu patrimônio.

As palavras de ironia não são contra o futebol e o meninos da seleção, a culpa não é deles. Aliás, eles conseguiram sair desse poço.
Estava no Estádio do Morumbi e ouvi o seguinte comentário: "Quantas mil casas vão deixar de construir para melhorarem os estádios para a Copa?"
O Brasil dos miseráveis, das crianças desnutridas, do desempregado e do analfabeto irá sediar a Copa de 2014. Não deixo de reconhecer que este é um evento histórico do qual eu vou fazer questão de participar. Mas não podemos nos deixar iludir. É apenas mais um agrado para nos desviar da realidade.

Veja o tamanho da reforma:

-- Arena Recife-Olinda: 45.500 lugares (a ser construído)
-- Arena Bahia, Salvador: 44.100 lugares (a ser construído)
-- Arena Zagallo, Maceió: 45.337 lugares (a ser construído)
-- Estrela dos Reis Magos, Natal: 65.100 lugares (a ser construído)
-- Orlando Scarpelli, Florianópolis: 41.700 lugares em 2014
-- Arena das Baixada, Curitiba: 41.375 lugares em 2014
-- Verdão, Cuiabá: 40.000 lugares em 2014
-- Morenão, Campo Grande: 44.355 lugares em 2014
-- Serra Dourada, Goiânia: 40.000 lugares em 2014
-- Vivaldão, Manaus: 40.550 lugares em 2014
-- Arena da Floresta, Rio Branco: 41.264 lugares em 2014.
-- Mangueirão, Belém; 43.788 lugares em 2014
-- Mané Garrincha, Brasília: 76.232 lugares em 2014
-- Mineirão, Belo Horizonte: 74.300 lugares em 2014
-- Morumbi, São Paulo, 66.952 lugares em 2014
-- Beira Rio, Porto Alegre: 60.000 lugares em 2014
-- Maracanã, Rio de Janeiro: 86.100 lugares em 2014

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Hidden hits

Para você que já cansou de ouvir as mesmas músicas de sempre, o Gatas de Botas preparou uma lista recheada de hidden hits. As bandas escolhidas da vez foram os ingleses comportados do Keane e os norte-americanos despirocados do The Killers.

Pianinho, pianinho

Os ingleses do Keane estiveram no Brasil há pouco tempo e trouxeram aos fãs o melhor de suas músicas, sempre marcadas pelas belas melodias tocadas no piano e a voz calma e suave de Tom Chaplin. O hit responsável pelo estouro do Keane, Somewhere only we know, não deixa nada a desejar em matéria de musicalidade e tudo mais. Mas chega uma hora que enjoa, né? Do primeiro álbum, Hopes and Fears, o Gatas recomenda Bend and Break e This is the last time, que têm cara de uma linda manhã de domingo, perfeitas para relaxar. Já Under the Iron sea traz canções mais melancólicas, apesar das influências eletrônicas. Leaving so soon, Crystal Ball e Nothing in my way são ótimas para escutar e refletir.

Killing ones

Direto de Las Vegas, os garotos do The Killers aterrissaram em São Paulo no último domingo e botaram pra quebrar no TIM Festival. E quem pensa que os americanos só tem Somebody told me e Mr. Brightside de música boa, se engana. E se engana FEIO. Do primeiro álbum, Hot Fuss, é difícil “eliminar” sequer uma música. De Jenny was a friend of mine, passando por All these things that I’ve done e On top, terminando em Midnight show pode-se dizer que o CD é quase perfeito, trazendo baladinhas românticas e hits pegajosos e vibrantes. Em Sam’s Town, destaque para For reasons Unknown, Uncle Jonny e a fofinha Bones.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Quem espera sempre alcança

“Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã”

Há apenas dois anos, o Corinthians levantava a taça de Campeão Brasileiro. Um time feito de estrelas como Carlitos Tevez, Roger e Javier Mascherano fazia a alegria da torcida com gols, vitórias e conquistas. No entanto, parece que há muito o time já não é mais o mesmo. A começar pelas estrelas que, aos poucos, perderam o brilho e deixaram o clube. Há praticamente um ano, uma equipe desmotivada e decadente, chamada Corinthians, entra em campo com o objetivo de vencer. E não vence. E agora, o que era esperança se tornou desespero e o objetivo não passa de obrigação.

Tempos difíceis para os corintianos. A cada rodada do campeonato, a decepção da derrota. A sensação de que tudo está perdido e a necessidade de acreditar em uma reviravolta. Vejo os são-paulinos, prestes a comemorar o segundo título brasileiro consecutivo, e não sinto raiva, tampouco inveja. Mas é tão difícil acreditar que o Corinthians não costumava lutar contra o rebaixamento. Lutava para ser o primeiro, o campeão, o melhor. Porém, a cinco rodadas do final, os ilustres “desconhecidos” que defendem o timão mostram que ainda existem motivos para acreditar. Verdadeiros guerreiros como Felipe e Finazzi enchem os torcedores de orgulho e esperança.

E ontem, em um Pacaembu totalmente alvinegro, a fiel torcida comemorou a vitória sofrida e merecida como a conquista de um campeonato. Eu confesso, não é fácil acreditar que as coisas vão voltar a ser o que eram. E talvez, nem voltem por um tempo. Mas ainda assim, continuo dizendo: Corinthians, minha vida, minha história, meu amor.

“Bem que mamãe dizia...”

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Chegou o fim de semana

Saia da toca para:

* Pasmar com os efeitos especiais, principalmente com o do helicóptero, do musical da Broadway Miss Saigon. O espetáculo ilustra a história de um recruta norte-americano que, durante a guerra, se apaixona por uma menina vietnamita em meio à retirada das últimas tropas norte-americanas do Vietnã em 1975. É triste, é lindo, é romanesco.

* Comer comida japonesa no rodízio do Taki Sushi. Os saionarás se encontram na Avenida Cotovia, 350, em Moema, e cobram 24,90 por pessoa.

* Assistir e participar dos números de seis campeões mundiais de ilusionismo na International Magic Festival. As varinhas mágicas te esperam neste sábado (27) e domingo (28) no Teatro Shopping Frei Caneca. Ingressos pelo
http://www.ingressorapido.com.br/.

* Manjare una pasta na Tappo Tratoria. Coma bem por 50 reais na Rua da Consolação, 2.967

Ou fique dentro da toca e chame os amigos para fazer mini-pastéis. Você não irá se arrepender de abrir essa pastelaria!

Révi a naice uiquende!

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Allen Pós-moderno

Já ouviu falar de Allen Stewart Konigsberg? Não? Mas é claro que já, afinal, quem nunca viu a cara de bom velhinho de Woody Allen?


Os filmes do brilhante cineasta norte-americano são obrigatórios para os amantes da sétima arte. A Rosa Púrpura do Cairo e Melinda e Melinda são apenas dois clássicos do diretor e ator que não dispensa as já tradicionais aparições fantasmagóricas, tiradas irônicas e, atualmente, a bela Scarlett Johansson.

Atualmente, o diretor está trabalhando na Espanha, nas filmagens do próximo longa, Midnight in Barcelona. Para o novo projeto, Allen roubou a queridinha de Almodóvar, Penélope Cruz, e conta também com Scarlett, sua mais nova musa que repete a parceria pela terceira vez consecutiva.
Agora, prepare o sofá e a pipoca e se divirta com as dicas do Gatas de Botas.

Match Point

Traição, suspense e drama é o que não falta em Match Point. Jonathan Rhys Meyers interpreta Chris, um tenista profissional irlandês que é acolhido no seio de uma família de alta sociedade inglesa e acaba casando com Chloe, a herdeira. No entanto, Nola Rice, a noiva de seu cunhado, faz questão de seduzí-lo e o leva a cometer erros que jamais serão revertidos. Filme para ficar de olhos bem atentos do começo ao fim.

Scoop

Para quem estava com saudades das cômicas atuações de Allen, essa é uma bela oportunidade para acabar com isso. Scoop é marcado pela volta de Allen como ator, o que não acontece desde 2001, em Escorpião de Jade. O cineasta interpreta o mágico Splendini, quem dá início a tudo ao chamar Sondra, vivida por Scarlett, para participar de um número de seu espetáculo. Durante o número, ela acaba se deparando com o fantasma de um repórter que lhe dá as informações necessárias e pede que ela desvende o caso do Assassino do Tarô. A moça, obstinada, vai até o Peter Lyman, um aristocrata britânico e o principal suspeito. No meio de tanto mistério, Sondra se apaixona e fica cada vez mais difícil saber se Lyman é quem ela pensa ser ou quem ela quer que ele seja. O que era pra ser uma história de amor vira uma trama cheia de nós e suspense.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Leite com soda, a nova mania de Minas


Leite causa queimação do estômago, e com soda cáustica o dano é ainda maior, mas isso não preocupa os produtores de uma cooperativa de Minas Gerais. Sim, o presidente da Coopervale (Cooperativa dos Produtores de Leite do Vale do Rio Grande) admitiu, em depoimento prestado à polícia de Uberaba, que os produtores turbinavam o leite longa vida integral com soda cáustica.
Não só a Coopervale como ou uma outra cooperativa chamada Casmil também coloca porções mágicas no leite, agora vida curta, para deixar o líquido branco mas encorpado e estender o seu prazo de validade.

Estende-se o prazo para vencimento e diminui a validade de bom estado do estômago dos mineiros, que à essa altura já estão sentindo a corrosão de sua mucosa intestinal. Outro ingrediente bastante usado que dá um gostinho de "quero mais" é a água oxigenada. Esse produtores pensam em nossa saúde e no nosso visual também. Enquanto tomamos o leitinho quentinho podemos já perceber algumas mechas do nosso cabelo mais louras.

A polícia mineira já prendeu 27 acusados de adulterarem o leite. As duas cooperativas produzem uma média de 400 mil litros da delícia por dia. Imagine como seria um doce de leite com um leve toque de soda cáustica, ou aquele queijinho branco mineiro mais firme e com um gosto um pouco mais acentuado.

O delegado responsável pela investigação se chama Ricardo Ruiz, da Polícia Federal de Uberada. Certamente, esses fazendeiros serão punidos por tentativa de transformar mineiros em Frankensteins.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Europe is my playground

Se está chovendo ou estamos com preguiça, a primeira coisa que pensamos é: vou alugar um filme. Mas a próxima sessão não será qualquer filme, não. Diversifique e prestigie o cinema europeu, o que há de melhor na sétima arte. Está na hora de deixar de lado as comédias água-com-açucar para assistir um filme Cult, sim?

Fale com ela
(Hable con Ella, 2002)

Vencedor do Oscar de Melhor Roteiro, Fale com ela ganhou espaço no hall das grandes obras de Pedro Almodóvar. E não é à toa. O filme narra a história de amor e amizade de dois homens que têm suas amadas em um leito de hospital. Benigno é enfermeiro de Alicia, que está quatro anos em coma e o jornalista Marco vela por sua amada, a toureira Lydia. A fotografia do filme não deixa nada a desejar, assim como a trilha sonora, que traz canções brasileiras e inclui um “show” de Caetano Veloso no próprio longa. Fale com ela é sensível e mostra a verdade sobre o amor puro e incondicional.

Bem me quer, mal me quer (À La Folie...Pas Du Tout, 2002)

Se você gostou de Audrey Tautou na pele da fofa Amelie Poulain, essa é uma boa desculpa para assistir Bem me quer, mal me quer. O filme conta a história de amor de Angélique, interpretada por Audrey. Além de jovem, bonita e talentosa artista plástica, Angélique é apaixonada pelo médico Loïc, um homem casado que jura não ter nenhum envolvimento amoroso com a artista. Angélique sofre ao ver Loïc com a esposa, mas mesmo assim, alimenta as esperanças de que um dia ela e o médico irão se casar. O que era para ser um filme de amor se torna uma trama cheia de surpresas, que conta com a ótima atuação de Audrey, que da doce Amelie não tem nada em Bem me quer, mal me quer.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Sorria para o teu inimigo!




"Não odeie seus inimigos, isso pode atrapalhar o seu raciocínio", esta sábia frase foi dita pelo imortal Michael Corleone ao seu sobrinho Vincent Corleone em uma das cenas da jóia "O Poderoso Chefão - Parte III".
Não foi minha mamma que disse, mas ela estava presente no momento da cena e concordou. Só mesmo o poderoso chefão para dar um conselho desse quilate. Sim, tem que ser muito macho para raciocinar sobre os seus inimigos sem a raiva, a ira e sem ficar babando feito um cão louco. Mas é possível.
Pense em quantas ações contra o seu inimigo você se saiu quando deixou a emoção falar mais alto. Certamente, bem poucas.
Só podemos usar nosso coração quando tratamos alguém que amamos. Teu coração é precioso demais para que o desafortunado do teu advesário chegue até ele.

Don Vito Corleone, o grande patriarca, nos ensina a tratar o inimigo como um mero empecilho, sem levar para o lado pessoal. É claro que não é assim que acontece em 99 por cento das vezes, mas se tratássemos aquele cara que nasceu para miar a nossa festa como um empecilho que precisa ser removido, faríamos um trabalho de extermínio muito bem feito, com a cabeça fria. Porque como já dizia minha mãe, quando a cabeça não pensa o corpo padece. E padece mesmo porque ficamos nervosos, tomados por uma ira tamanha que chega a responder pelo nosso corpo em dores de cabeça, crises de asma e sem contar a auto-mutilação por meio de mordidas na mão, puxões dos nossos próprios cabelos. Tudo isso são meios de extravasar a nossa raiva enquanto nosso inimigo fica às favas de mel.

Não deixe o verme insignificante do teu inimigo fazer você perder um dos seus bens mais preciosos, a sua inteligência.

Bem que mamãe e Michael Corleone disseram...

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Thai refeição

O fim de semana está aí e nada melhor do que conhecer lugares novos e comer bem. Para juntar as duas coisas, o Thai Gardens oferece o que há de melhor na culinária tailandesa. O menu é elaborado pela chef Tasanai Phian-o-Pas que já cuidou APENAS do banquete do rei da Tailândia. Exótico no ambiente e no cardápio, o restaurante é ideal para ir com os amigos – as grandes mesas redondas não deixam faltar espaço - ou a dois.

A grande atração da casa é a escultura de vegetais e frutas, arte milenar que resulta em uma mesa linda e saborosa. Porém, é bom tomar cuidado com as pimentas. O esquema por lá é diferente, pois o restaurante serve as deliciosas receitas no Royal Thai Buffet, que tem cerca de 20 pratos, desde entradas até sobremesas. Além das especialidades com carnes bovinas e suínas, aves e frutos do mar, o Thai serve também os pratos vegeterianos.

O ambiente segue o mesmo padrão das unidades em Madri, Barcelona, Cidade do México e Casablanca – isso mesmo, o restaurante é internacional! O cenário parece mais um templo tailandês, com direito a estátuas e decoração em madeira. A dica que fica é: só vá ao Thai Gardens no dia do pagamento, porque apesar da comida ser apimentada, o preço é bem salgado!


Av. Nove de Julho, 5871

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Diversificaram o Capitão América



Diversificaram o Capitão América. Sim, o lado super-herói de Steve Rogers, personagem da Marvel, vai mudar um pouco o seu guarda-roupa. Aquelas cores ultrapassadas da bandeira dos Estados Unidos já não são mais tendência.

O super-herói adotou um tom mais sóbrio, o preto. Suas botas não serão mais vermelhas, serão pretas, assim como a calça. Mas o estilista do Capitão América fez questão de manter o escudo, com círculos vermelhos e um estrela bem no meio. A máscara e a parte de cima do look continua azul e vermelha, só que ganhou uma textura metalizada. Uma coisa mais fashion.

Para quem não se lembra, o Capitão América surgiu durante a Segunda Guerra Mundial e foi um dos maiores representantes do patriotismo norte-americano. É a história de um rapazote que queria muito defender a América na guerra, mas era frangote demais para lutar pela imaculada bandeira norte-americana.

Roger ficou arrasado, encarava qualquer patifaria para sapecar os inimigos dos EUA na guerra. O rapaz ficou fanático a ponto de entregar seu corpo para um bando de soldados norte-americanos, que mais pareciam médicos alemães, fazerem um experimento que deveria resultar em soldados superiores.
Juntaram a farinha, os ovos e a manteiga e nasceu o Capitão América.

Esse super-herói é antigo, mas vai voltar com força de lançamento. O novo visual tem data marcada para estrear, em janeiro de 2008.
Não há momento melhor para o patriota Capitão América aderir ao pretinho básico. Uma forma de demonstrar luto, e não vão achar que é pelas vítimas da Segunda Guerra.

Capitão América diversificou tanto no visual quanto no inimigo. Depois de derrotar nazistas, agora ele vai correr atrás do Bin Laden!

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Mostra, mostra, mostra!

Os culturetes de plantão já podem se preparar – e preparar o bolso também – para prestigiar a 31ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. O evento começa amanhã com a exibição do esperado O Passado, do brasileiro Hector Babenco, no auditório do Ibirapuera. Depois disso é só alegria. Filmes como Império dos Sonhos, do aclamado David Lynch, Lust, caution, do vencedor do Leão de Ouro Ang Lee, e A prova de morte do sempre ótimo Quentin Tarantino serão apenas algumas das mais de 400 opções de filmes.

A 31ª Mostra vai contar com a ilustre visita de Gael Garcia Bernal, para a divulgação de O Passado, Sonhando acordado de Michel Gondry e Déficit, que marca sua estréia como diretor. É filme que não acaba mais, para todos os gostos e idades.

Para ver na mostra

O Passado – Hector Babenco

O Passado conta a louca história de Rimini (Gael García Bernal), que se separa de sua mulher, Sofia (Analía Couceyro), após 12 anos de relacionamento. Se sentindo abandonada, Sofia comete loucuras e estraga todas as chances que Rimini tem de começar uma nova vida. Babenco não poderia ter feito escolhas melhores ao optar pelo casal Gael García e Anália Couceyro. Tragicômico, O Passado não deixa nada a desejar em matéria de originalidade e sensibilidade.

Viagem a Darjeeling – Wes Anderson

Os irmãos Whitman não se vêem há um ano, desde a morte do pai. O mais velho, Francis, aposta que uma “viagem espiritual” pela Índia seja capaz de resgatar o amor fraterno e trazer autoconfiança para os três irmãos. Depois de causar inúmeros problemas no trem que os levavam a Darjeeling, eles são expulsos e acabam se perdendo pelo país. Quando a intolerância e impaciência entre os três já estão dominando, uma série de acontecimentos os obriga a resgatar o já esquecido amor fraterno. Destaque para a trilha sonora que, ora te faz sentir em plena Índia, ora expressa o sentimento mais nobre que existe entre os irmãos. Pra rir e chorar com os brilhantes Adrien Brody, Owen Wilson e Jason Schwartzman.

http://www.mostra.org

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Festa!



Alegria, alegria. Esse é a principal nota para as músicas de Mica Penniman, o Mika. O rapaz é talentoso, cheio de graça, mas de muita graça. O gênero musical é Queen muito bem repaginado. Um cantor que lança um álbum chamado "Life in Cartoon Motion" deve achar a vida muito divertida mesmo. E pela leitura de Mika, é sim. Ouvir a música "Grace Kelly" é liberar os gestos mais simples, dançar como criança e fazer guerra de travesseiros. Música para entusiasmar.
A "Love today" é para um sábado de manhã com os amigos. É um universo infantil para adultos.

Mika nasceu em Beirute, Líbano, mas logo rumou à Paris por causa da intensificação do já conhecido conflito na região. Parisiou por alguns anos e então seguiu, com sua mãe e seus quatro irmãos, para Londres, depois que seu pai foi raptado no Kwait durante a Guerra do Golfo.

Essa herança de Oriente Médio transformou Mika em um homem-bomba. Ele vem explodindo cores, luzes e sorrisos. A capa do "Life in Cartoon Motion" lembra o clipe de Lucy in the Sky with Diamonds, dos Beatles. Mika ainda brinca de "Onde está Wally" na capa do seu álbum. Resta encontrar.

É música bem arranjada. Mika canta gostoso, grita bonito.

A onda se divirta com Mika veio em seguida da vibe caia na gandaia com Scissor Sisters. Essa banda é enérgica, é aquela que manda você colocar um brilho, plumas e dançar fatalmente. Pelo nome da banda, já podemos perceber que não é uma coisa tão inocente e meramente alegre. Scissor Sisters é uma alusão ao lesbianismo, "Irmãs Tesoura".

O visual da banda é arco-íris, lantejoulas e cabelo ao estilo George Michael. A melhor caricatura do Scissor Sisters é Ana Matronic, a vocalista e única mulher, aparentemente. Braço tatuado, cabelo ruivo ora curto, ora comprido. Olhos bem marcados, boca brilhante. Vestidos e sapatos trazidos da Terra do Nunca de Peter Pan.

Se o visual é de festa, a música é mais ainda. Excelente para dançar com as amigas e as monas!

Diversifique, seja alegre!

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Osso duro de roer

Eu, particularmente, nunca botei fé no cinema nacional. Sempre achei que filmes mais bem sucedidos como Central do Brasil, de Walter Salles, e Cidade de Deus, de Fernando Meirelles, só mostravam o lado pobre, violento e sujo do nosso país através de um drama pra lá de piegas. Eis que surgiu um filme que, à primeira vista, não chamou minha atenção. Talvez pelo tema, talvez pela "politicagem". Mas de tanto ouvir as pessoas falarem, acabei curiosa.


Depois que assisti Tropa de Elite, fiquei convencida de que o filme era sim, "tudo isso". O diretor José Padilha escreveu um ótimo roteiro em parceria com Rodrigo Pimentel, ex-capitão do BOPE. Sem esquecer a atuação brilhante de Wagner Moura - que ficou um charme de Capitão Nascimento - e Caio Junqueira. Resultado é que Tropa de Elite é filme que prende do começo até o fim.


Logo que Tropa de Elite chegou às bancas dos camelôs, eu fiz uma matéria sobre o filme e a polêmica. Foi quando descobri que José Padilha havia se destacado no universo cinematográfico com o documentário Ônibus 174, que eu havia assistido e gostado - e olha que abomino documentários. Com o belo trabalho em Tropa de Elite, Padilha é um forte candidato a se tornar meu diretor brasileiro favorito - e olha que não curto diretores brasileiros.


É lamentável que grande parte do sucesso estrondoso de Tropa de Elite (quase) só aconteceu por causa do escândalo da pirataria. O que a gente espera é que as produções cinematográficas brasileiras se espelhem no belo trabalho de Padilha e sua equipe para produzir filmes tão bons quanto Tropa de Elite. Nunca gostei das produções brasileiras. Mas sempre escutei que deveria valorizá-las. Então, a partir de agora, de olho no cinema nacional. "Bem que mamãe disse..."

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Lounge

Tem horas em que não existe nada melhor do que deitar e relaxar ao som de músicas no melhor estilo lounge. Melodias suaves, delicados arranjos vocais e letras românticas formam uma das melhores combinações, prova disso é o Mandalay. Nicola Hitchcock, a vocalista, não deixa nada a desejar em matéria de afinação e originalidade. A voz aguda da cantora combina, com perfeição, a delicadeza e emoção.

As músicas do Mandalay são perfeitas para ouvir a dois. Canções como Beautiful, Opposites e This time last year inspiram os apaixonados e trazem um clima pra lá de romântico. Kissing the day traz batidas um pouquinho mais fortes, mas o romantismo continua a flor da pele. O toque de ousadia fica por conta da quase sexy All my sins, com melodia diferente das outras e letra provocativa. Os fãs de bandas como Portishead e os adoradores do estilo lounge devem dar uma chance ao Mandalay. É pra ouvir e se apaixonar.

Top 5:

1. Beautiful
2. All my sins
3. Kissing the day
4. Opposites
5. This time last year

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Jack Bauer vira disciplina de faculdade




Jack Bauer e suas 24 horas têm muito a ensinar para os alunos de uma universidade dos Estados Unidos. A partir de 2008, a série "24 horas" vai virar disciplina para os alunos de direto da Universidade de Georgetown, em Washington. Agora, esses alunos terão de passar os fins de semana estudando para passar na prova da disciplina "A lei de ' 24 horas'".

Quem tirou a saga de Jack, vivido por Kiefer Sutherland, das telas e levou para a sala de aula foi o professor Gary Sharp. Este é certamente um professor dos sonhos de qualquer acadêmico.

"Certa noite, assistindo ao programa, percebi que ensinar o direito contraterrorista no contexto dos temas levantados por "24 Horas" seria uma forma divertida de abordar as questões sérias e sombrias que todas as democracias enfrentam na batalha contra a ameaça global de terrorismo", contou Gary em entrevista à Folha de São Paulo. Sim, ele falou sério.

Gary é, sem dúvida, um exemplo de arrojo em matéria de aula. É verdade que vemos muitos professores trazerem documentários e filmes que rendem uma boa discussão em sala. Agora, transformar uma das séries mais vistas no momento em disciplina é realmente para tirar 10 de média!

Gary pensou em tudo. As aulas vão começar em janeiro, mesmo mês em que se inicia a sétima temporada da série. O dia da aula será terça-feira, para aproveitar a discussão do episódio exibido na noite anterior.

Qual série as faculdades brasileiras poderiam adaptar para uma disciplina? A Grande Família? Diarista? Toma lá, Dá cá? A Turma do Didi?
No mínimo improvável.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Som de camurça

As batidas são fortes, o som da guitarra é marcante e se o sotaque britânico já é tão característico, a voz de Brett Anderson não deixa que os arranjos vocais caiam na mesmice. The London Suede contribuiu, e muito, para o início do movimento Britpop, se tornando uma das mais importantes bandas dos anos 90. O primeiro single, “The Drowners”, apresentou a banda ao mundo e, de cara, conquistou apreciadores da boa música dos britânicos. “We are the pigs”, “The Wild Ones” e “New Generation”, do album Dog Man Star, trazem letras e melodias melancólicas, suaves, “cinzas” como Londres.

Em Coming up, o terceiro álbum, o Suede volta com músicas mais dançantes e batidas que contagiam. “Trash” e “Lazy” não deixam mentir. Head Music revela um novo Suede que conta com diferentes efeitos eletrônicos, como em “Electricity”, “She’s in fashion” e “Can’t get enough”. A melancolia do álbum fica por conta da reflexiva “Everything will flow”. Em 2002, a banda lançou o último álbum, A New Morning, que mostra um Suede mais maduro em canções como “Positivity” e “Lost in TV”. Em 2003, os ingleses lançaram o último single, “Attitude”.

Mais recentemente, Brett Anderson e Bernard Butler (ex-integrante do Suede) se reencontraram ao formar o The Tears. Apesar da qualidade e o estilo serem quase o mesmo do passado, eles não fizeram nem metade do sucesso do bom e velho Suede. A banda inglesa, certamente, traz o melhor do britpop enquanto Brett Anderson combina, como ninguém, glamour e attitude. Portanto, se estiver na fossa, escute Suede. Se quiser dançar, escute Suede. Se quiser apreciar uma boa música, definitivamente, escute Suede. Indiscutivelmente bom, indiscutivelmente indispensável.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Matei minha fome!



HaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHa
HaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHa
HaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHa
HaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHa
HaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHa
HaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHa
HaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHa
Gargalhadas para o São Paulo Futebol Clube. Que belo "cala a boca" não acha, líder do campeonato?
Bem que mamãe disse, é de onde menos espera que vem o bote!

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Fim de semana verde

Não existe nada como estar em contato com a natureza, as árvores, o cheirinho de terra, o barulho dos vendedores ambulantes e a correria das bicicletas e patins. É isso mesmo! O parque do Ibirapuera mescla a paz que só a natureza pode proporcionar com a diversão e adrenalina das atividades físicas.

Para os aficionados por esportes, o espaço para a prática de diversas modalidades é enorme. Desde o velho futebol até a remota peteca. Sem esquecer das bicicletas, patins, patinetes e afins, esportes mais comuns no parque. Os mais românticos contam com o gramado à beira do rio (fedido) para fazer o tradicional piquenique e namorar à vontade. As mulheres sempre adoram.

Por isso, em um dia de sol, junte os amigos e vá passear no Parque do Ibirapuera. Afinal, não tem desculpa. Não há quase nada que não se pode fazer dentro desse pedacinho de natureza que existe em São Paulo. Esqueça o shopping, cinema e a balada por apenas um fim de semana. Saia da toca e curta a natureza.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Vamos pra feira?



Que venha o sol para este domingo, e que você troque a macarronada da Nona por uma agradável tarde em um feira de artesanato com direito a sorvete de massa de cajá. Sim, esse lugar fica há 30 minutos de São Paulo, mas mesmo tão perto da nossa bela metrópole, é possível ver charretes, redes e sentir aquele cheiro maravilhoso de esterco de cavalos, bois e vacas.

Há mais de 30 anos, o município de Embu das Artes sedia uma gigantesca feira de artes e artesanato com mais de 400 expositores bem no coração do pequeno centro comercial da região. Lá nós encontramos quadros, esculturas de madeira e bronze, chinelas, colares e badulaques, brinquedos de madeira, bonecas de pano, fantoches e gringos com insolação, praticamente.

Além dos utensílios domésticos elegantemente rústicos, também nos deparamos com objetos de decoração que só poderíamos encontrar na Bolívia, por exemplo. Os mais de 30 antiquários do Embu das Artes nos permitem voltar no tempo, embriagadas no cheiro bom da madeira tratada. O silêncio dessas lojas age como sonífero. A mágica acontece quando, depois de andar o dia inteiro subindo e descendo pela feira, você entra em um desses antiquários para testar os sofás. É tudo muito calmo e geralmente aparece algum gato, que pertence ao dono da loja, para deitar bem na sua frente, fechar os olhos e começar a ronronar.

As cômodas, mesas de jantar, cadeiras, tudo encanta!

Bom, como estamos trocando o macarrão da Nona, temos que trocar por uma refeição igual ou melhor. E neste caso, as especialidades com carne do "Patacão" e o leitão à pururuca da "Cabana do Embu" são melhores.
Há também as opções para aqueles que vão em turma tomar uma cerveja debaixo do sol provocador de câncer de pele do Embú. Para estes, há inúmeras bodegas tentadoras concentrada bem no centro do município.

Bom, coloque gasolina no carango e rume para um domingo bem quente e divertido. A melhor maneira de chegar é pela Rodovia Régis Bittencourt (BR 116). É possível acessar a Régis pela Marginal Pinheiros, pela Rodovia Raposo Tavares ou pela Avenida Francisco Morato.

Diversifique e vá conhecer a feira do Embú das Artes!

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Nem o Coppola escapou

Se está pensando que só você é vítima de assaltos e violência está enganado. O diretor Francis Ford Coppola, de O Poderoso Chefão, teve seu laptop pessoal roubado na última semana. A sorte é que o cineasta não estava presente na hora em que um grupo de pessoas armadas levaram o notebook que continha rascunhos do roteiro do próximo filme, o "Tetro", e todos os backups. Agora, Coppola está oferecendo recompensa generosa para quem encontrar seus pertences. Alguém se habilita?

Francis Ford Coppola - O retorno

Longe do cinema desde 1997, Francis Ford Coppola está pronto para voltar em grande estilo. No próximo dia 27, estréia nas telonas "With without youth", mas não pára por aí. O cineasta está na Argentina se preparando para filmar o próximo longa que deve estrear apenas em 2009. "Tetro" conta com Matt Dillon, de Crash, no papel e principal e há rumores que o aclamado Javier Bradem, de Mar adentro, interprete o vilão da trama. Agora é só esperar. Mas é fato que, com ou sem laptop, só se pode esperar muito de Francis Ford Coppola.

Os Coppola
Enquanto os filmes não estréiam, fica a dica para ver e rever algumas produções da família Coppola:

Poderoso Chefão: Clássica, a trilogia é obra obrigatória para os cinéfilos de plantão. Poderosos Chefão é uma adaptação do livro de Mário Puzzo e conta a história da família Corleone e o modo como eles administram os negócios ilegais que trazem lucros em Nova York. Vencedor de 3 Oscar, Poderoso Chefão conta com as brilhantes atuações de Marlon Brando e Al Pacino.

Encontros e desencontros: Parece que o talento é de família, por isso não se pode menosprezar as obras de Sofia Coppola. Encontros e desencontros conta a história de Charlotte e Bob Harris, dois norte-americanos que estão de passagem no Japão. Porém, a ignorância cultural e a dificuldade com o idioma impedem que eles mantenham contato com a cidade de Tokyo. Os dois se encontram e, juntos, passeiam, se divertem e se tornam amigos. A trama sensível e divertida conta com a ótima combinação entre a beleza e competência de Scarlett Johansson e a simpatia e carisma de Bill Murray.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

CD do Radiohead! Quer pagar quanto?



Lobão certamente ficará muito feliz em saber que o Radiohead deixou para os fãs decidirem qual o valor do seu novo álbum, o In Rainbows.
A boa banda britânica do porque não charmoso Thom Yorke lancará o seu sétimo CD no dia 10 de outubro, e seus fãs poderão determinar quanto vão pagar pelo download do álbum, para o incomodo geral da nação fonográfica.

Essa é uma das formas de se ter o In Rainbows, mas como de boas intenções o inferno está pelas tampas, o grupo embutiu uma outra maneira de adiquirí-lo --o que não passa de uma manobra para compensar o prejuízo que vão tomar.
O fã pode comprar o novo álbum do Radiohead, que deve seguir o padrão de qualidade da banda, por 40 libras (quase 150 reais). Mas em troca de praticamente uma mensalidade do inglês no CNA, o investidor levará um CD adicional com 8 sons inéditos, além de fotos. Sim, esse preço já inclui os gastos com a Fedex.

Veja bem, eles driblaram a indústria fonográfica pela lateral esquerda, mas tropeçaram na lateral direita. Por um lado, podemos escolher quanto queremos pagar, uma vez que temos programas que baixam essas músicas de graça. Por outro, desembolsamos 150 reais para adquirir um Kit Radiohead.

Mas, como é raro presenciarmos tais gestos genorososo como esses no meio artístico/comercial, devemos reconhecer que os rapazes tiveram a sacada em diversificar desse jeito.

Enfim, diversifique também e ouça In Rainbows do Radiohead.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Mero detalhe

A noite de sábado estava fria, mas cervejas e muito bom humor sempre ajudam a esquentar. É verdade que antes de sair, foi difícil encontrar a roupa ideal, que combinasse com a ocasião. Mas qual era a ocasião? Era esse o problema. Não sabíamos pra onde íamos. Só estava decidido que estaríamos na casa de um amigo, às 20h.

Estávamos 24 minutos atrasados, mas não foi motivo de alarde. Até porque, a noite prometia, mas a gente não sabia. Pensando no que fazer decidimos ficar em casa, tomar cerveja (apesar do frio) e ouvir música. O tempo foi passando e a gente nem percebia. Sabe quando você ri e não sabe por que, e nem entende como ficou 15 minutos assistindo uma briga de dinossauros? Pois é. E mesmo assim, é divertido.
Depois de muitas fotos e confissões, resolvemos que era hora de ir. Eram 3h da manhã e estava ainda mais frio. Já estava pensando como seria a próxima “reunião”. Se seria melhor ou igual. Se teria cerveja ou tequila. O que importava pra mim é que fosse com aquelas pessoas. No fim, os 24 minutos de atraso foram mais que compensados. E eu confirmei mais uma vez que é preciso valorizar os pequenos detalhes e curtir os momentos com intensidade.
“Bem que mamãe disse...”