quinta-feira, 26 de junho de 2008

Os 5 álbuns mais influentes

Há algum tempo que meu irmãozão-cunhadinho, André Toma, me indicou para participar de uma brincadeira, na qual devo escolher os cinco CDs que mais me influenciaram. Essa é uma tarefa bem difícil para alguém como eu que, além de ser apaixonada por música, adora diversos estilos, desde o bom e velho pop até o indie. Mas, agora que tive um pouco mais de tempo, resolvi me aventurar com essa lista e este é o resultado:

5. Oops...I Did It Again! - Britney Spears

Oops...I Did It Again! não é, nem de longe, o meu CD favorito de Britney Spears. Mas foi o meu passaporte para o mundo pop, afinal, esse álbum é o que há de mais pop com direito a canções grudentas e dançantes, letras pobres e algumas baladinhas pra gente curtir durante a fossa. Confesso que sou muito mais os três álbuns seguintes de Spears - Britney, In The Zone e Blackout -, mas o Oops foi, certamente, o culpado por eu gostar tanto e nunca resistir a uma boa música pop.

4. Super Extra Gravity - Cardigans

Quando o assunto é Cardigans, tenho sérias dificuldades em escolher o álbum que mais me influenciou. Fiquei entre The Gran Turismo (que tem Erase/Rewind e My Favourite Game), Long Gone Before Daylight (que conta com And Then You Kissed Me e For What It's Worth?) e Super Extra Gravity, que foi meu escolhido. Esse álbum, que traz I Need Some Fine Wine And You, You Need To Be Nicer e a fantástica And Then You Kissed Me II, me ajudou a ver que Cardigans é muito mais do que a "bandaquecantaLovefool". É banda pra ouvir, cantar e apreciar.

3. Sam's Town - The Killers

Os Killers são novos ainda mas, na minha opinião, já fazem melhor do que muita banda mais experiente. Hot Fuss, o primeiro álbum dos norte-americanos com glamour europeu, veio recheado de hits em potencial, como Somebody Told Me (que por muito tempo ficou nas paradas) e Mr. Brightside. A estratégia funcionou e os Killers emplacaram como uma das maiores revelações do cenário musical atual. Em 2006, eles voltaram com Sam's Town, um álbum não tão pop mas, na minha opinião, um milhão de vezes melhor que o primeiro. The Killers é uma das poucas bandas que, quando eu ouço, tenho vontade de rir e chorar ao mesmo tempo. E com o segundo álbum, que traz ótimas músicas como Read My Mind, Bones e When You Were Young, essa sensação ficou ainda mais intensa. E isso, tenho certeza, é resultado da combinação perfeita entre baixo, guitarra, bateria e a voz tão peculiar de Brandon Flowers.

2. Californication - Red Hot Chili Peppers

Eu sei, não tenho cara de quem gosta de RHCP. E a forma como comecei a curtir os californianos não poderia ser mais contraditória. Lembro que, no mesmo mês em que comprei Californication (meu primeiro álbum da coleção quase completa), comprei também o Oops...I Did It Again!. O RHCP foi o responsável por abrir meus olhos pra boa música de verdade. Depois de Californication, comprei One Hot Minute, Red Hot Chili Peppers, o famoso Mother's Milk, Blood Sugar Sex Magik, By The Way e Stadium Acardium. Virei fã de carteirinha e de brinde, ainda ganhei uma ótima influência.

1. Parklife - Blur

Mais difícil do que escolher o CD dos Cardigans que mais me influenciou, é escolher um álbum do Blur. Optei pelo Parklife por ele ser um consenso entre entendedores de música que gostam ou não dos maiores rivais do Oasis. E, de fato, Parklife é uma obra prima que reuniu muitos hits, como poucos álbuns conseguem: Girls & Boys, End of a Century, Parklife, To The End e This is a Low são apenas alguns deles. Com Parklife passei a conhecer - e adorar - o britpop e daí, fica fácil migrar para a música indie, que hoje é uma das minhas favoritas. Por isso, não tem como negar: Parklife é o álbum que mais me influenciou.

E aí, muito ruim?

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Alex Band no Brasil

As luzes nem haviam se apagado, quando os fãs de Alex Band, ex-vocalista do The Calling agora em carreira solo, começaram a gritar pelo nome do ídolo e tirar fotos do palco ainda vazio. A ansiedade à flor da pele era muito mais do que compreensível, afinal essa era a primeira vez do cantor no país desde o último show da banda em território brasileiro, em outubro de 2004.

Ao som da inédita We've All Been There, Alex, de cabelos mais escuros e vestido todo de preto, subiu ao palco perto das 22h e tudo o que se via eram muitos pares de braços levantados munidos de câmeras digitais. Para levantar ainda mais a platéia, Band emendou Adrienne, segundo hit do The Calling, e o resultado não poderia ter sido melhor: o cantor foi acompanhado por quase todo o público.

O show continuou com Tonight, que também faz parte do repertório solo do cantor, seguida por Anything, do The Calling. A primeira parte da apresentação foi encerrada com o mega hit Wherever You Will Go, que toda a platéia cantou em uníssono. E, como já é de costume em todo show que se preze, a banda voltou para o bis depois de muitos pedidos do público. Alex, que já havia mostrado suas habilidades com o violão e a guitarra, tocou teclado na inédita Only One e arrematou o show com Rest Of Our Lives.

Durante o show, que fará parte do DVD Alex Band/The Calling Live In Brazil, Band fez questão de interagir com seus fãs. Desceu do palco, brincou com as primeiras fileiras e, claro, falou muitos "obrigado" ligeiramente enrolados. Ainda na primeira parte do show, Alex agradeceu a presença dos fãs e, visivelmente emocionado, disse, enquanto passava a mão pelos cabelos como quem está sem jeito: "Quatro anos depois do nosso último show no Brasil e vocês estão aqui de novo. Muito obrigado".

Quem foi ao show pensando em ouvir muitas músicas da extinta banda, se enganou. Do repertório do TC, Alex cantou apenas seis canções, entre elas as baladas Stigmatized e Could It Be Any Harder. Todas as outras nove músicas fazem parte da carreira solo de Band e estarão no novo CD, que deve sair ainda esse ano, segundo o próprio cantor.

O show acabou rápido. Era pouco mais de 23h30 quando as luzes reacenderam e as cortinas se fecharam. Apesar do gostinho de “quero mais”, o público deixou o HSBC Brasil mais do que satisfeito e acreditando na promessa feita por Alex Band: "Eu amo o Brasil e ano que vem quero estar de volta".

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Noroeste x Corinthians

Vestindo a tão (mal) falada camisa roxa, o Corinthians venceu o Fortaleza no Morumbi, por 2 a 0. Mas essa vitória, apesar de importante para que o time avance na Copa do Brasil, não é a mais esperada pelos torcedores. É no próximo domingo que o Corinthians precisa mostrar que time de série B não é sinônimo de fraqueza. Para disputar as semi-finais do Paulistão, o alvinegro precisa vencer o Noroeste, em Bauru, e torcer para que a Ponte Preta perca do Santos na Vila Belmiro.

A torcida santista não deixou a situação passar despercebida e, em tom de provocação, tratou de pichar um dos muros das dependências alvinegras. Frases como “O jeito é mudar de time” são a nova estampa da sede corintiana. Tudo isso porque de nada adianta o Corinthians vencer se os Santistas não ganharam da Ponte Preta.

Bom, antes depender dos outros para se classificar do que ser um caso perdido quando o assunto é Paulistão.

Opa, acho que fui parcial demais.

Noroeste x Corinthians
Domingo, 6 de abril às 16h
Estádio Alfredo Castilho, Bauru

quarta-feira, 19 de março de 2008

Shows em 2008

Depois dessa breve apresentação, meu post de estréia!

O ano começou com shows do já famoso por aqui Fat Boy Slim e o sueco Eagle Eye Cherry. A cantora/atriz Hilary Duffy, My Chemical Romance e a banda de funk e soul Earth, Wind & Fire também deram as caras em solo brasileiro.

Março começou com a apresentação do grande monstro Iron Maiden, em que Bruce Dickinson prometeu que voltaria em 2009. Dream Theater, Bob Dylan, os nova-iorquinos do Interpol também deixaram sua marca. O calendário de shows do mês acaba com o show do Seal, no dia 29.

Em abril, o lendário Ozzy Osbourne, acompanhado pela banda de Zakk Wylde, Black Label Society, e Korn aparece para fazer a alegria de seus fãs. Dia 20, Helloween e Gamma Ray. Nazareth, vem para fazer um show em São Bernardo do Campo, onde será gravado o CD/DVD "Nazareth Live in Brazil". É bem possível que a colombiana Shakira dê as caras por aqui por volta do dia 16, mas a agenda oficial da cantora não confirma datas.

Em maio, acontece o Festival Indie Rock. Bandas como The Klaxons, vencedora do Mercury Prize - que premia a melhor banda do ano na Inglaterra -, os americanos do Yo La Tengo, os ingleses Editors - indicados para o Mercury Prize 2006 – e a brasileira Mombojó fazem a festa dos indies de plantão.

E, para delírio de muitos, a lista de possibilidades só tem aumentado com grandes nomes. Nela estão: a agenda oficial de Justin Timberlake não confirma, mas o cantor pode vir no fim de maio. Além dele, é possível que Madonna, The Cure, Guns 'n' Roses, REM, Rush, Corinne Bailey Rae, Joss Stone e Van Halen apareceram no Brasil.

Mas, como nem tudo são flores, devemos preparar nossos bolsos para tantas atrações, pois, a lista é grande e os ingressos, bem salgados!

terça-feira, 18 de março de 2008

Novidades!

Desde que minha querida blogmate e co-fundadora do Gatas de Botas, Alice Assunção, teve de se afastar por motivos pessoais, começamos uma busca por uma substituta. E encontramos!

Amante da boa música, das fofocas de celebridade e do cinema, Vivian Oliveira chegou pra dar uma agitada nesse blog que você está lendo. Vamos dar as boas vindas à nossa nova rockafella!

sexta-feira, 14 de março de 2008

Para escutar sem medo...

O fim de semana já está aí e para curtí-lo com o que há de melhor em matéria de música, o Gatas de Botas fez uma pequena, porém especial seleção:
Bones - The Killers
Outshined - Soungarden
For Tomorrow - Blur
Car Song - Elastica
Can't Get Enough - Suede
Modern Way - Kaiser Chiefs
1, 2, 3, 4 - Feist
Tears Dry On Their Own - Amy Winehouse
Have fun!

segunda-feira, 10 de março de 2008

Fenômeno Juno

Indicado ao Oscar em quatro categorias – incluindo Melhor Filme e Melhor Atriz – Juno é destaque entre os badalados lançamentos cinematográficos de 2008. De fato, o filme merece todo o prestigio, afinal, não foi à toa que a roteirista Diablo Cody levou a estatueta de Melhor Roteiro Original. Mas, e a trilha sonora? Quem é que vai falar dela?

Pois é. Trilhas sonoras de filmes costumam ser aquela coisa: de 20 músicas, só três ou quatro de salvam. Mas com Juno é diferente. Buddy Holly, Cat Power, Belle & Sebastian e The Velvet Underground são apenas alguns dos ótimos artistas que figuram na “listinha” de músicas do filme. Mas o destaque fica por conta da versão dos protagonistas Michael Cera e Ellen Page para Anyone Else but You, do Moldy Peaches. Com atores ótimos, roteiristas fantásticos, figurinos inspiradores e trilha sonora contagiante, não tinha como Juno não ser um verdadeiro sucesso.

Confira Anyone Else But You.

terça-feira, 4 de março de 2008

Essa eu pago pra ver

Desde que os shows de Bob Dylan no Brasil foram confirmados, os fãs do lendário cantor estão passando por altos e baixos. Com o anúncio de que o “mito vivo” – como muitos o denominam – viria ao Brasil depois de 10 anos para cantar clássicos como Blowin’ in the Wind e Like a Rolling Stone, os jovens e antigos admiradores de Dylan foram ao delírio. Mas como nem tudo são flores, os altos – leia-se exorbitantes - preços dos shows em São Paulo decepcionaram os fãs, sem exceção. Variando de R$250 a R$900, os valores dos ingressos foram considerados exagerados. Detalhe: os mais “baratinhos” esgotaram rapidinho!

Depois dessa facada pelas costas, a Prefeitura de São Paulo anunciou que está procurando patrocinadores para uma apresentação GRATUITA de Bob. Os produtores do show do mito do folk rock concordaram com a idéia, desde que os patrocinadores invistam de R$1,5 a R$2 milhões. Vale à pena dizer que essa idéia – brilhante, caso dê certo – foi do senador Eduardo Suplicy. Se tudo correr conforme o planejado, a apresentação de Bob Dylan na faixa deve acontecer no próximo domingo, dia 9, no Parque do Ibirapuera ou no Museu do Ipiranga.

Tô pagando pra ver.

Never Ending Tour – Bob Dylan
Via Funchal – dias 5 e 6 de março

segunda-feira, 3 de março de 2008

Eu não queria estar na pele de David Beckham

Desde que se tornou famosa, a Posh Spice é conhecida como Victoria Beckham e poucos se lembram que seu sobrenome de solteira é Adams. Mas, a love story de David e Victoria vai muito além do sobrenome. Pais de três meninos, o casal está junto há um bom tempo e nunca se ouviu falar em separação. Mesmo assim, a pergunta da vez é: o que seria de Vick Beck sem o maridão David?

Bom, essa é uma pergunta ainda sem resposta, mas pode ser que o clima na casa dos Beckham não seja dos melhores. Tudo isso porque o craque foi flagrado dançando bem juntinho de uma loira desconhecida em uma balada em Seul. O assessor de imprensa de David jura que essa era apenas uma das milhares de fãs do jogador e que ele já está acostumado com esse tipo de aproximação. E a Victoria, será que está também?

Eu não queria estar na pele de David Beckham!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Gatas de Botas desfalcado

Todos sabem que o objetivo do Gatas de Botas é manter nossos leitores sempre muito bem informados sobre tudo o que acontece mundo afora. Acontece que, dessa vez, a notícia diz respeito a redação do Gatas: minha querida blogmate, Alice Assunção, pediu um afastamento do blog por tempo indeterminado. O blog continuará funcionando de modo quase normal e já estamos negociando uma substituta - ainda que temporária - para o cargo de Alice.

Atenciosamente,

A Redação