Gatas de Botas desfalcado

Todos sabem que o objetivo do Gatas de Botas é manter nossos leitores sempre muito bem informados sobre tudo o que acontece mundo afora. Acontece que, dessa vez, a notícia diz respeito a redação do Gatas: minha querida blogmate, Alice Assunção, pediu um afastamento do blog por tempo indeterminado. O blog continuará funcionando de modo quase normal e já estamos negociando uma substituta - ainda que temporária - para o cargo de Alice.

Atenciosamente,

A Redação

Amy II?

Amy Winehouse que se cuide!

Dizem por aí que a cantora de Rehab já tem uma substituta a sua altura e o nome dela é Adele. Branca de voz negra, assim como Amy, Adele estourou nas paradas britânicas com Chasing Pavements. A música é uma baladinha de letra bonita e melodia calma. É boa sim, mas quando comparada a qualquer faixa de Back to Black, segundo álbum de Winehouse, perde um pouco do encanto.

Prova de que os entendedores de música estão de olho em Adele é que ela levou o prêmio de Escolha da Crítica no Brit Awards desse ano. Mas até aí, Amy Winehouse faturou nada menos que cinco Grammy na edição de 2008, inclusive o de Gravação do Ano. Aí fica difícil competir, né?

Confira a Chasing Pavements e dê sua opinião!

Nota da Redatora: Perdoem-me se fui um pouco parcial. É que Amy Winehouse é realmente dotada de um talento musical praticamente sem igual.

And the Oscar didn't go to...

É verdade que o Oscar 2008 foi marcado por premiações extremamente previsíveis: os irmãos Coen, como Melhor Diretor, Daniel Day-Lewis, Melhor Ator, e Onde os Fracos Não Têm Vez, Melhor Filme, são apenas alguns exemplos. Mas, os resultados surpreendentes também marcaram presença e praticamente arrancaram as estatuetas das mãos dos favoritos. Na categoria Melhor Atriz, Julie Christie (Longe Dela) era, com certeza, uma das favoritas, assim como Cate Blanchett (Elizabeth: A Era de Ouro). Mas, as duas ficaram a ver navios, quando a francesa Marion Cotillard faturou a estatueta por sua brilhante atuação em Piaf - Um Hino ao Amor.

Tilda Swinton (Conduta de Risco) também surpreendeu - e foi surpreendida - ao ganhar o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. Blanchett também era considerada favorita ao prêmio, depois de viver Bob Dylan em Não Estou Lá, mas a Academia preferiu Swinton. Na categoria Melhor Roteiro Original, a comédia comovente Juno derrubou grandes como Conduta de Risco e A Família Savage, e ficou com o Oscar. Diablo Cody, a roteirista do longa, subiu ao palco onde, radiante e maravilhada, agradeceu ao elenco - que inclui a ótima Ellen Page - e aos amigos.

A última surpresa da noite, ficou por conta da categoria Melhor Canção Original. O filme Encantada teve três chances de levar o Oscar, mas a música Falling Slowly, de Once, não se intimidou e ficou com a estatueta. Apesar de inesperados, os resultados foram justos e deram um toque especial a 80ª edição da premiação máxima do Cinema.

Confira aqui a lista completa dos ganhadores.

Nuas e Semi Nuas

Foi-se o tempo em que estrelas da música e do cinema adoravam fazer papel de santinha. Os discursos caretas sobre virgindade e afins foram por água abaixo, dando espaço a trabalhos atrevidinhos, como os ensaios fotográficos mais que apimentados.

Na edição de março da New York Magazine, Lindsay Lohan - recém saída do rehab - tirou a roupa (mesmo!) sem vergonha e posou para as lentes de Bert Stern, o último a fotografar Marilyn Monroe. Aliás, a tarefa de Li-Lo pelada frente à câmera de Stern tem tudo a ver com Marilyn: a atriz teen foi convidada a recriar o último ensaio fotográfico da eterna musa, o The Last Sitting.

O pai de Lohan declarou que apóia a decisão da atriz, mas que não vai conferir o topless que sua filha fez. "Não vou olhar para as fotos. É minha filha!", diz o coroa. Já Rihanna foi um pouco mais reservada, para a tristeza de muitos. A cantora posou com sua umbrella ella ella ê ê ê para a revista FHM, no melhor estilo "mostro, não mostro". E o resultado foi muito bom.

Confira as fotos de Lindsay Lohan e Rihanna.

O Erro de Christian

Se arrependimento realmente matasse, o Christian - aquele que trocou o Corinthians pelo Internacional em 2007 - não passaria de uma vaga lembrança na memória de todos nós. O jogador, que hoje está na Portuguesa, afirmou ter se arrependido de sair do time paulista no ano passado, após marcar quatro gols em apenas cinco jogos. "Fui muito feliz no Corinthians. Saí porque achei que era o melhor para mim, mas vi que não foi o melhor. Se eu pudesse voltar no tempo, não teria saído de lá", diz.

Já que no tempo não dá pra voltar, o que resta é tentar se redimir. Depois de muito lenga-lenga e rasgação de seda, o atacante assegurou que não haverá comemoração caso ele marque um gol hoje à noite contra a equipe corintiana. "Tenho muito respeito pelo Corinthians", justifica. Engraçado é que no ano passado não se ouviu um "piu" de Christian sobre a suposta insatisfação com a troca. E agora, por que tanto arrependimento?

O Corinthians e a Portuguesa se enfrentam pelo Campeonato Paulista hoje, às 21h45, no Morumbi.

Oasis ao quadrado

Damon Albarn, o vocalista da banda britânica Blur, e os irmãos Liam e Noel Gallagher, do Oasis, nunca fizeram questão de esconder que são inimigos praticamente mortais. Porém, na última “batalha” Blur x Oasis, a banda dos irmãos mais encrenqueiros da música acabou levando a melhor. A revista Q fez uma lista com os 50 melhores discos da Grã-Bretanha e advinha? Definitely Maybe e What’s The Story Morning Glory, do Oasis, aparecem nas duas primeiras posições. Isso mesmo, DUAS PRIMEIRAS.

E como tragédia pouca não vale, Parklife, um dos melhores – se não o melhor – álbuns do Blur, aparece apenas na 25ª posição, atrás de revelações como Artic Monkeys e Keane. Enquanto isso, além das medalhas de ouro e prata, os irmãos Gallagher emplacaram mais três álbuns na lista e se consagraram como “a banda mais amada do país”, segundo a Q.

Além de Oasis e Blur, aparecem no Top 50 Radiohead, Coldplay, Pulp, Amy Winehouse - a única mulher da lista - e clássicos como Smiths, Beatles, Queen e Clash. Além de reveladora, a lista da revista Q é um verdadeiro roteiro de 50 álbuns que devemos ouvir antes de morrer. Ou ficarmos surdos.

Confira aqui o resultado completo!

Premiação do Oscar, e com quórum

Passado o incerto e sombrio inverno da longa greve de roteiristas, as luzes se acendem e Hollywood recebe um novo "ação" para comecar a principal premiação do cinema, o Oscar.

Depois do dramático boicote ao Globo de Ouro, o tapete vermelho será desenrolado e escovado para receber gente como George Clooney e Cate Blanchett.

O drama, mas antes de tudo criminal, Onde os Fracos não Têm Vez, está entre indicados que serão votados pelos 5.800 membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

Os irmãos Joel e Ethan Coen devem ser os novos ganhadores na categoria melhor diretor.

E como o ambiente é propício para o gênero drama, Sangue Negro --uma leitura sobre a influência corruptora do dinheiro-- e o romance Desejo e Reparação são outros dois indicados à estatueta.

Clooney, Conduta de Risco, e o britânico Daniel Day-Lewis, Sangue Negro, disputam o prêmio de melhor ator. Julie Christie parece cantar de galo no terreno feminino. A atriz que interpretou uma paciente de Alzheimer em Longe Dela é a predileta para vencer a categoria das mulheres.

Leia, se quiser:
BERLIM BERLIM
"Tropa" na Elite do cinema europeu
Ficção "Jumper" domina os EUA

Scarlett 2008: Cantora

Talento é assim: Uns têm, outros não. Simples.
Mas, enquanto algumas pessoas procuram descobrir suas habilidades durante toda a vida, outras parecem já nascer sabendo. Esse é o caso de muitos atores e atrizes hollywoodianos que, apesar de novos, já traçam uma carreira brilhante. E, podemos dizer que, Scarlett Johansson é uma prova e tanto.

A atriz norte-americana de apenas 23 anos é alvo de muitos elogios da crítica e do público devido a suas ótimas atuações. É claro que a beleza de uma das mulheres mais sexys do mundo nunca passa desapercebida. Mas dessa vez ela vai surpreender os fãs – e não fãs também – com seus talentos para a música. Scarlett pretende lançar seu álbum, o Anywhere I Lay My Head, no próximo dia 20 de maio.

Para quem pensa que a queridinha de Woody Allen vai apresentar um CDzinho meia boca e uma voz de taquara rachada, ledo engano. Scarlett não é um super nome da música, é claro. Mas já deixa indícios de que pode, sim, ser considerada promessa no mundo musical. No CD de estréia, Johansson faz 10 versões para músicas de Tom Waits – que já aprovou todo o conteúdo -, além de uma inédita, a Song For Jo.

Se muitos ainda estão desconfiados da qualidade de Anywhere I Lay My Head, basta dizer que David Bowie, Nick Zinner da banda Yeah Yeah Yeahs e David Sitel da TV On The Radio participaram da produção e gravação do CD de Scarlett. Com essas parcerias de peso, difícil não esperar um trabalho ótimo.

Confira a voz rouca de diva de Scarlett Johansson aqui.

Gatas de Botas - O Retorno

As férias foram longas, a gente admite.
Mas não podemos dizer que não valeu à pena esperar. A versão 2008 do Gatas de Botas está no melhor estilo moderninho e, o melhor, exclusivo!
Quanto ao conteúdo editorial, continuaremos falando sobre os mesmos assuntos: música em Aumenta o Som; Cinema em Claquete; Informações em geral em Mundo de Notícias; Fofoquinhas do mundo dos famosos em Corre um Boato; e esportes em Na esportiva.

Esperamos que vocês gostem, se divirtam e, o principal, leiam tudo com muita atenção!

A redação