- Oi, sou a Alice. A cover branca da Beyonce.
O que pensar de uma pessoa que em um e-mail coletivo se apresenta com essas palavras? Na hora, confesso que não me lembro o que pensei. Certo dia, no meio dos kilos de e-mails que recebia da galera
da facul brotou um, cujo remetente era Alice Assunção e a destinatária apenas Nádia Tamanaha. A conversa começou a rolar e a “salinha” de bate-papo ficou restrita. No começo, conversávamos sobre filmes, música e o fim de semana.
Com o tempo, as afinidades foram aparecendo. Trocávamos e-mails quase diariamente. Também com o tempo, percebi que ela não era normal, assim como eu. Aos poucos, começamos a falar mais dos problemas pessoais e acabamos virando amigas. Mesmo eu tendo mudado de emprego, continuamos com a amizade. Tudo bem, o fato de eu mudar de emprego não afetou em nada, afinal, praticamente não nos conhecemos pessoalmente.
Eu vi a Alice duas vezes na minha vida. A primeira ela roubou uma folha da minha cruzadinha. Mas não ouvi mais do que seis palavras dela. E a outra, vi apenas um vulto abrindo e fechando a porta da sala. Hoje, nos falamos todos os dias sobre tudo que duas amigas normais conversam. Olha só, quase compramos Melissas iguais! Embora eu não lembre da voz da Alice, eu consigo imaginar e ouvi-la falando as cosias que me escreve. Sei que ela está quase sempre de calça jeans e blusa branca (que ela jura não ser a mesma todos os dias) e adora uma sapatilha cor de gelo. Sei coisas que não devo falar aqui. Sei até mesmo o que dar de presente a ela em fevereiro, na festa anos 50 que ela vai fazer.
Há algum tempo estamos combinando de nos “conhecermos”. Ela prometeu que segunda-feira vai na Fiam para decidirmos a linha editorial desse blog que você está lendo. Aposto que ela vai de blusa branca e calça jeans.
O que pensar de uma pessoa que em um e-mail coletivo se apresenta com essas palavras? Na hora, confesso que não me lembro o que pensei. Certo dia, no meio dos kilos de e-mails que recebia da galera
da facul brotou um, cujo remetente era Alice Assunção e a destinatária apenas Nádia Tamanaha. A conversa começou a rolar e a “salinha” de bate-papo ficou restrita. No começo, conversávamos sobre filmes, música e o fim de semana.Com o tempo, as afinidades foram aparecendo. Trocávamos e-mails quase diariamente. Também com o tempo, percebi que ela não era normal, assim como eu. Aos poucos, começamos a falar mais dos problemas pessoais e acabamos virando amigas. Mesmo eu tendo mudado de emprego, continuamos com a amizade. Tudo bem, o fato de eu mudar de emprego não afetou em nada, afinal, praticamente não nos conhecemos pessoalmente.
Eu vi a Alice duas vezes na minha vida. A primeira ela roubou uma folha da minha cruzadinha. Mas não ouvi mais do que seis palavras dela. E a outra, vi apenas um vulto abrindo e fechando a porta da sala. Hoje, nos falamos todos os dias sobre tudo que duas amigas normais conversam. Olha só, quase compramos Melissas iguais! Embora eu não lembre da voz da Alice, eu consigo imaginar e ouvi-la falando as cosias que me escreve. Sei que ela está quase sempre de calça jeans e blusa branca (que ela jura não ser a mesma todos os dias) e adora uma sapatilha cor de gelo. Sei coisas que não devo falar aqui. Sei até mesmo o que dar de presente a ela em fevereiro, na festa anos 50 que ela vai fazer.
Há algum tempo estamos combinando de nos “conhecermos”. Ela prometeu que segunda-feira vai na Fiam para decidirmos a linha editorial desse blog que você está lendo. Aposto que ela vai de blusa branca e calça jeans.
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